Ada Influencers

Nos últimos tempos, o marketing de influência se tornou a estrela do show quando o assunto é promover produtos e serviços. Com isso, o mercado tem explodido numa velocidade surpreendente. Uma pesquisa da PQ Media, revelou que os gastos globais em marketing de influência subiram uns incríveis 21,5% em 2022, chegando a uma marca estratosférica de US$ 29 bilhões.  

Mas claro, com o bolo ficando maior, mais pessoas querem uma fatia. Atualmente, temos mais de 300 milhões de criadores de conteúdo espalhados pelo mundo, segundo a pesquisa “Future of Creativity” da Adobe. 

Agora, nem tudo são flores. Com o aumento desse rebuliço todo, vêm também alguns perrengues. O público está cada vez mais de olho nas marcas em que confia seu rico dinheirinho. Ele não é bobo nem nada e saca quando uma parceria é só negócio, sem coração. 

Com isso, os consumidores pararam de comprar com algumas marcas. Segundo um relatório da Traackr de 2024, uns bons 60% dos consumidores dão um não para marcas que não compartilham dos seus princípios. “Essa amostra foi fortemente direcionada para a geração mais jovem”, comentou Pierre-Loic Assayag, CEO e cofundador da plataforma. 

Então, recentemente no South by Southwest, teve um papo recheado de insights sobre como fazer um marketing de influência mais responsável socialmente. Conduzida por Assayag e com a participação de Firdaous El Honsali, vice-presidente global e América do Norte de masterbrand da Dove, Claire McCormack, editora sênior da Beauty Independent, e Sarah Shaker, head de engajamento de marca da Maybelline New York para L’Oréal EUA. 

Eles conversaram sobre como as redes sociais e o marketing de influência estão fazendo um número na cabeça das pessoas com esses padrões de beleza impossíveis. Principalmente para os mais jovens, que estão sob pressão constante para se encaixarem nesse molde inatingível que a internet vende.

Os valores compartilhados 

Sarah, da Maybelline, falou sobre a importância das marcas terem valores alinhados com os do público. A Maybelline, por exemplo, criou a campanha “Brave Together” para ajudar na luta contra a ansiedade e a depressão. Um belo exemplo de como fazer a coisa certa! 

Clique para ver a campanha. 

A Dove também tem feito bonito nesse quesito há um tempão. Desde 2004, eles tão na batalha contra o estereótipo de beleza artificial. Firdaous, da Dove, falou que ter um propósito de verdade é chave. E olha só, em 20 anos de campanha “Real Beleza”, a Dove gerou € 6 bilhões em volume de negócios. 

Autenticidade é tudo! 

Falando em fazer a coisa certa, a autenticidade é o nome do jogo nesse mundo de influência. Criadores que se importam mais com os valores das marcas do que com sua audiência, tão fadados a sumir no vazio digital. “Creators que têm uma influência consistente são aqueles que valorizam o público, a credibilidade e a autenticidade, antes das parcerias, o que significa às vezes dizer a verdade para uma marca parceira”. segundo Assayag. 

Remi Bader, por exemplo, conquistou mais de dois milhões de seguidores no TikTok sendo ela mesma. Ao invés de mostrar só o lado glamouroso da moda, ela fala dos perrengues também. E olha só que coisa linda, as marcas que ela gosta de trabalhar são aquelas que deixam ela ser honesta. 

Nesse mundo louco do marketing de influência, parece que ser verdadeiro é o melhor caminho. E quem diria, fazer o bem de verdade também ajuda no bolso! 

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