A Scopen acaba de lançar a primeira edição do Influence Marketing Scope, um estudo que mergulha na cena do marketing de influência, revelando metas, estratégias e desafios enfrentados pelas empresas nesse campo. Realizado a cada dois anos, o estudo baseia-se em dados coletados de profissionais do setor de marketing e comunicação.
Durante o período de julho a novembro de 2023, foram entrevistados 129 profissionais, sendo 101 responsáveis pelo marketing de influência em empresas anunciantes e 28 de agências especializadas.
Para a maioria das empresas anunciantes (50%), o investimento em marketing de influência visa principalmente aumentar a visibilidade, a conscientização e o reconhecimento da marca. Em segundo lugar, está a construção da identidade e imagem da marca. O sucesso das campanhas é geralmente medido pelo alcance e engajamento alcançados.
Os influenciadores mais admirados pelas empresas e as marcas mais valorizadas por campanhas com os creators
O estudo também revelou os influenciadores mais admirados pelo mercado, bem como as marcas que se destacaram em suas campanhas com criadores. Veja:
Pesquisa feita pela Scope Brasil e divulgada pela Meio&Mensagem.
Quanto as empresas estão direcionando seus investimentos para o marketing de influência?
No que diz respeito aos investimentos em marketing de influência, os dados mostram que apenas 0,23% do faturamento das empresas é direcionado para essa área. Em média, as empresas participantes do estudo faturaram R$ 5,8 bilhões em 2022, destinando, em média, R$ 1,3 milhões para marketing de influência em 2023. Ou seja, a cada R$ 100 de faturamento, apenas R$ 0,23 são investidos nessa categoria. As empresas tendem a investir mais em relações públicas e publicidade.
Quanto à distribuição do orçamento para marketing de influência em 2023, a maior parte foi destinada a posts (67%), seguida por conteúdo audiovisual (16%), áudio/podcast (8,2%), streaming (4,5%) e eventos (3,2%). Para 2024, os profissionais planejam aumentar os investimentos em posts, eventos, conteúdo audiovisual, áudio e streaming.
A pesquisa também analisou o perfil dos influenciadores mais contratados pelas empresas
A maioria dos entrevistados (90%) prefere influenciadores nativos, ou seja, aqueles que construíram suas reputações no ambiente digital. Quanto às categorias de conteúdo, o estilo de vida é o mais popular, seguido por celebridades, generalistas, fashionistas e influenciadores de beleza, entre outros.
Em relação ao número de seguidores, os micro influenciadores (10 mil a 100 mil seguidores) são os mais procurados, seguidos pelos macro influenciadores (100 mil a 500 mil seguidores) e famosos influencers (500 mil a 1 milhão de seguidores).
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Douglas Bessa
Assistente de Mídias Socias da The Sauce
douglas@thesauce.com.br
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